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Avaliação Psicológica

A clínica infantil sempre exigiu instrumentos de avaliação que permitam a compreensão do ser humano no seu todo indissociável o que implica relacionar diferentes funções: intelectuais, psíquicas e relacionais.

Articular aspectos tão distintos como o insucesso escolar e problemática emocional é tarefa complexa, por isso a Lápsis procura através da avaliação psicológica a compreensão da criança na sua singularidade: seus recursos psicológicos e áreas mais perturbadas porque o conhecimento dos primeiros, pela psicoterapeuta, revela-se um auxilio único na dinâmica terapêutica e o trabalho elaborado, conhecendo as áreas mais perturbadas, permite um afunilamento em profundidade visando diminuir o sofrimento psíquico, elaborar aspectos desarmónicos da personalidade e trabalhar dimensões perturbadas.

A avaliação psicológica é, então, o processo que antecede a compreensão da dinâmica psicológica da criança ou adolescente, permitindo o estabelecimento de um diagnóstico e/ou uma intervenção terapêutica. O que é aparente é ilusório. É o que está por detrás da aparência que a avaliação psicológica procura descobrir.

Compreendido o objectivo da avaliação psicológica, tentemos a compreensão dos diferentes testes usados em crianças e adolescentes. Estes podem dividir-se em três grandes grupos:

  • Testes visando a compreensão da área cognitiva e permitindo conhecer áreas desenvolvidas e áreas a desenvolver. Destes a Lápsis privilegia a WISC e as Matrizes Progressivas de Raven.

  • Para aceder ao dinamismo psíquico e relacional o Rorschach, CAT e TAT representam instrumentos indispensáveis e de valor inquestionável. Trata-se de testes projectivos e temáticos que estudam discurso, estrutura (se possível), conflitualidades, mecanismos de defesa e fantasmas. A relação do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o meio estão aqui contidos.

  • Finalmente, temos as provas gráficas como o desenho que nos ajudam em toda a sua riqueza a confirmar a riqueza, fantasia, desejos e afectos de uma criança. Destes, valorizamos o desenho da figura humana, o desenho da família e o desenho livre.

Quando o que é aparente é ilusório, procuramos, através da avaliação psicológica, ir à descoberta do que se esconde por detrás da mascara que desde cedo usamos. Procuramos ir à procura da pessoa, ela mesma, em toda a sua conflitualidade, dualidade e zonas escondidas. Procuramos conhecer e entender a verdade da pessoa. A verdade escondida por detrás do conveniente e do interdito. Do dito e do não dito.

Procuramos conhecer esta verdade para que o nosso trabalho seja mais autêntico e próximo da criança, jovem, em suma, da pessoa de quem cuidamos e cujo crescimento emocional pretendemos promover.

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